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segunda-feira, 12 de março de 2012

Bombeiros de Caratinga em greve

Na tarde da última sexta sexta-feira (09/03) a situação limite do Corpo de Bombeiros Voluntários de Caratinga foi novamente discutida. As dificuldades financeiras da instituição são notórias. Ao todo quarenta e cinco bombeiros prestam serviços, sendo treze de forma remuneratória e trinta e dois de forma voluntária. O atraso salarial dos que recebem chega a dois meses, conforme destacado pelo presidente João Bárbara. “Chegamos a uma situação limite, o que podia ser feito eu fiz, hoje não tem mais condição. Não temos dinheiro em caixa para pagar os salários. Precisamos do pagamento de convênio com a Prefeitura em dia”, lamentou.  

A presidência da corporação se reuniu com representantes da Prefeitura de Caratinga, afim de esclarecer a ausência do repasse financeiro mensal de R$ 8 mil, dinheiro crucial para arcar com as despesas da folha de pagamento. Segundo a instituição, são duas parcelas não pagas no ano de 2012, ou seja, 16 mil reais. Porém, a discussão gerou impasse entre o departamento de assessoria de projetos do órgão municipal, que destacou a falta de prestação de contas. Rosane Maria Silva Lopes e Shirley Maria, representantes da assessoria de projetos, falaram sobre a necessidade da documentação em dia para que seja feito o repasse, uma exigência das parcerias em convênios firmados pelo órgão municipal a ser apresentada na esfera federal.  

O contador, Gleison Júlio, que responde pelo corporação afirmou que a prestação vem sendo feita regularmente, porém há entendimentos distintos entre os setores que analisam as documentações e aquele que efetua o pagamento. O contador destacou que à medida que a prestação de contas é feita há o atraso no repasse do pagamento, quando é chegado o momento de um segundo repasse não há como prestar contas, pois o dinheiro ainda estaria sendo utilizado. o que inviabiliza o processo.

Com o acúmulo de dívidas, dois meses de salários atrasados, os bombeiros decidiram parar os trabalhos. Durante o encontro com representantes da Prefeitura, a classe pediu socorro e demonstrou que o repasse do valor do convênio é fundamental para a sobrevivência da instituição. 
A princípio, o representante do prefeito João Bosco Pessine, o assessor político Mauro Cunha, entendeu que a paralisação seria de caráter político, o que gerou discussão. Cunha destacou que se a paralisação fosse para atender a determinado pedido político, eles estariam cometendo um erro. Mas seu discurso foi interrompido por um dos bombeiros. “Não tem nada de político, nós trabalhamos para salvar vidas. Estamos aqui falando da conta de luz atrasada do colega e que corre o risco de cortar, da lata vazia na casa de companheiros”, argumentou. 

Após o desentendimento, o assessor destacou que a Prefeitura quer ajudar. O chefe do executivo Gilson Esmael se prontificou a levar a situação ao chefe do executivo e solicitou mais ajuda de empresários da cidade. O vereador João Anselmo sugeriu a idealização de bingos para ajudar a instituição e afirmou que vai solicitar aos legisladores mais empenho, assim como verificar junto ao presidente da Câmara a possibilidade de um repasse em dinheiro para a instituição.   
  
 O repasse da Prefeitura poderá ser feito nos próximos dias, conforme acordado em reunião. Para este ano de 2012 não há repasse, pois os convênios ainda não foram firmados. Enquanto os salários estiverem atrasados os bombeiros trabalharão com apenas 30% do efetivo e somente atenderão casos emergenciais. 

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