Um detento de 36 anos foi encontrado morto em uma cela da Penitenciária de Segurança Máxima de Francisco Sá, no Norte de Minas. Ele foi localizado no domingo (6) com uma corda no pescoço e, segundo a administração da cadeia, sofria de diabetes e nos últimos meses apresentava sintomas de depressão crônica. Apesar de estar com a saúde debilitada e problemas psicológicos, a polícia não descarta a possibilidade de o preso ter sido assassinado por colegas de cela.
De acordo com a Polícia Civil, o homem possuía uma ficha criminal extensa por tráfico de drogas, homicídios e porte ilegal de armas. Ele ainda era um dos homens suspeitos de integrar o grupo que tramava assassinar o promotor Hélio Pedro Soares e o juiz de direito Flávio Prado Kretli, ambos do 1º Tribunal do Júri.
Em nota, a Subsecretaria de Administração Prisional (Suapi) informou que a direção da unidade acionou a Polícia Militar e a Polícia Civil realizou a perícia no local. Os familiares foram comunicados do ocorrido pela assistente social da penitenciária.
Ainda de acordo com a Seds, o homem estava em uma cela individual desde o dia 4 de outubro, devido a uma determinação judicial. A unidade instaurou um procedimento de investigação para apurar as circunstâncias do ocorrido.
O corpo do detento foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) de Teófilo Otoni.
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