O professor universitário Rendrik Vieira Rodrigues, suspeito de assassinar com três tiros a estudante Suênia Sousa de Farias, em setembro, foi transferido na terça-feira para uma cela maior no Complexo Penitenciário da Papuda, no Distrito Federal.
O professor, preso desde o dia 4 de outubro, está na sala o Estado-Maior da Polícia Militar, que é reservada para oficiais das Forças Armadas e pessoas com curso superior. Com 12 metros quadrados, o local possui banheiro exclusivo, beliche e sala mobiliada. Ele foi transferido pois sua defesa se baseou na lei 8.906, que garante aos advogados o direito de ficar em cela especial até o julgamento.
Entenda o caso
De acordo com as investigações da Polícia Civil, o professor e a estudante teriam se conhecido no UniCEUB e começaram um relacionamento que durou três meses, período em que ela estava separada do marido.
O namoro acabou e o professor ficou insatisfeito. Ele pediu para conversar com a estudante no dia 30 de setembro e acabaram se desentendendo. A polícia relatou à imprensa que Rodrigues confessou ter atirado três vezes contra Suênia. Após o crime, o professor levou o corpo até a Delegacia de Polícia de Recanto das Emas, na periferia do Distrito Federal, e se entregou.
A defesa do professor pediu o relaxamento de prisão e entrou com um pedido de habeas corpus, mas os dois recursos foram negados.
O Tribunal de Justiça do DF aceitou a denúncia contra Rodrigues, que pode ir a júri popular.
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