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segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Exame de DNA identifica estuprador que violentou seis mulheres em Ponte Nova


Uma série de estupros que vinha sendo registrada em Ponte Nova, na região Central do Estado, desde 2010 está prestes a ser completamente desvendada. Isso porque o exame de DNA de um homem que era suspeito de cometer os estupros confirmou que ele era mesmo o autor dos crimes. O homem, de 28 anos, que é conhecido como “Bigode” está preso desde março na penitenciária da cidade por crimes de roubo e tráfico de drogas.  Com a divulgação do resultado do exame de DNA ,  será acrescido à ficha criminal dele os casos de estupro.
 
 
Segundo a delegada Débora Menequitte Moraes que investiga os quatro casos de estupro, o homem abordava mulheres acompanhadas, geralmente por seus companheiros ou namorados, em seguida ele usava a blusa das mulheres para amarrar os homens - que eram obrigados a assistir aos atos de violência. Ele sempre atuava encapuzado e armado no entorno do bairro Cidade Nova. “Sabemos de seis mulheres agredidas, mas acreditamos que haja mais vítimas. Todas elas contaram que ele forçava um sotaque paulista para não ser identificado e usava um revólver cromado para intimidar”, contou a delegada. Débora disse ainda que homem é muito temido no bairro e que, por isso, outras mulheres teriam sido violentadas, mas por medo, não teriam registrado as agressões. 
 
Em um dos casos denunciados a mulher sofreu a violência sexual na frente do marido, que foi feito de “colchão” enquanto o homem abusava da companheira dele. Outro abuso ocorreu a duas mulheres, que estavam acompanhadas de três homens. 
 
O grupo foi cercado e ameaçado até um ponto do bairro Cidade Nova, onde ocorreram os estupros. Enquanto o homem abusava das mulheres, o trio foi obrigado assistir ao estupro das duas.  As vítimas desses casos, segundo a delegada não quiseram registrar a agressão. 
 
O homem intimidava as vítimas com gírias e expressões como “Já matei antes e não me importo de matar de novo”, tais características ajudaram na identificação do suspeito, segundo a delegada que apura as denúncias. Além da violência sexual, o homem roubava das vítimas dinheiro e aparelhos de telefone celular. 
 
Exame. O material genético usado para o exame foi colhido, dentro do presídio. O suspeito cedeu saliva para a realização do exame. O material foi usado para confrontar com o sêmen colhido em um preservativo em um dos crimes de violência sexual.  O resultado só foi divulgado na semana passada. “Os inquéritos não foram concluídos ainda, algumas pessoas precisam ser ouvidas, inclusive o preso”, informou a delegada.
 
Segundo ela, o homem deveria ter sido ouvido na semana passada quando o resultado do exame foi divulgado, porém, a diretoria do presídio de Ponte Nova encaminhou um ofício informando que o homem estava internado no Hospital Arnaldo da Gavaza Filho, na cidade. O motivo da internação não foi informado. 

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