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sexta-feira, 8 de julho de 2011

'Sem fazer força', Rússia bate o Brasil e passa em 1º para as semis da Liga


Muitos “reservas”, muitos erros e pouca empolgação. Já classificados para as semifinais da Liga Mundial, Brasil e Rússia frustraram os torcedores que esperavam um bom jogo entre as duas equipes de melhor campanha na fase de grupos da Liga Mundial. Melhor no saque e no bloqueio, o time de Vladmir Alenko venceu o de Bernardinho – como definiu o líbero Serginho – sem fazer força. Em 3 sets a 0, parciais de 25/20, 25/20 e 25/17, a Rússia garantiu a liderança do Grupo F com 100% de aproveitamento na chave, enquanto o Brasil se manteve em segundo com cinco pontos.
As duas equipes agora aguardam a definição dos adversários. A Argentina já garantiu participação na próxima fase, e Polônia, Itália e Bulgária disputam a segunda vaga.
A Rússia começou o jogo com duas modificações em relação ao time base, com Spiridonov e Apalikov em quadra. Do lado brasileiro, apenas Sidão e Serginho tinham sido titulares na véspera: Dante, Marlon, João Paulo Bravo e Rodrigão foram escalados. No banco, a novidade foi o líbero Mário Júnior, relacionado para uma partida pela primeira vez nesta competição.
Mais um primeiro set perdido
O Brasil teve que correr atrás do placar desde o início e, após erros de Vissotto e Dante, viu a Rússia chegar à primeira parada técnica com 8/5 no placar. Na volta, Marlon foi feliz ao explorar mais as jogadas com Sidão e Rodrigão pelo meio, mas o bloqueio rival manteve a vantagem.
Enquanto o saque russo entrava com qualidade, os brasileiros cediam pontos em erros: foram 10 contra quatro dos adversários em toda a parcial, dois deles em invasões de Dante. Bernardinho deu instruções, gesticulou e gritou bastante, mas desvantagem era grande. Rodrigão parou no bloqueio simples de Muserskiy e a seleção seguiu sem vencer um set inicial na fase final: 25/20.
Brasil melhora, mas para no bloqueio rival
No segundo set, o Brasil voltou com ânimo renovado, e Leandro Vissotto ajudou a seleção a abrir 6/2. A vantagem, porém, foi dizimada. Primeiro, com Muserskiy pelo meio e no bloqueio. Depois, no serviço de Apalikov Nikolay, a Rússia conseguiu reverter o placar para 14/11.
Serginho tentou sacudir o time no intervalo: "Eles não estão nem fazendo força para ganhar da gente", disse o líbero. Mas o fato é que o bloqueio adversário seguiu implacável. Um a um os atacantes brasileiros pararam na barreira e viram o marcador apontar 21/13. O Brasil ainda ganhou fôlego com Théo e Bruninho na inversão, mas o capitão Khtei tratou de impedir a reação: 25/20.
Apatia em quadra e clima quente no banco
A equipe verde e amarela voltou para a terceira etapa com Mário Júnior na vaga de Serginho. Mas a nova linha de passe não conseguiu segurar o saque russo e, com a desvantagem de 3/0, o treinador brasileiro pediu tempo. A seleção reagiu após a bronca, mas logo cometeu erros bobos e voltou a mostrar apatia.
Nos pontos finais, o clima ficou quente. Vissotto encarou um atleta russo, o técnico adversário não gostou e discutiu brevemente com Bernardinho. A partir daí, os rivais vibraram em dobro a cada ponto e – principalmente – após um bloqueio sobre o oposto brasileiro. Em novo erro na recepção, o set terminou com 25/17 no placar para os rivais, classificados para as semifinais na primeira posição do Grupo F.

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