O adversário, que é funcionário da prefeitura há mais de 30 anos e presidente do PMDB na cidade, acredita que a motivação do crime seja por divergências políticas, mas disse que a situação nunca foi tão grave. “Estou também movendo uma ação civil pública contra ele por superfaturamento e parece que ele ficou magoado. Já tivemos discussões na política e em campos de futebol, mas nada além disso. Nunca chegamos ao ponto de uma agressão física. Ele não estava normal, estava muito exaltado e não tinha motivo pra chegar na minha casa me chamando assim”, declarou.
Segundo relato da vítima, ele estava em casa assistindo ao jogo do Brasil quando o prefeito parou o carro em frente à sua residência. “Ele parou o veículo na contramão e começou a gritar o meu nome. Meu filho de 16 anos saiu para ver quem era e eu fui atrás. Quando apareci no portão, ele estava com a arma na mão dizendo que ia me matar”, relatou a vítima.
Em seguida, o presidente informou que ele e o prefeito começaram a discutir na rua. Após diversas ofensas, o suspeito, há cerca de três metros da vítima, efetuou três disparos de dentro do veículo. “Ele disse que ia me matar e deu dois tiros para o alto. Em seguida, ele mirou em mim e no meu filho e atirou, mas não conseguiu acertar. Ele disse que se eu quisesse acertar as contas com ele, que o procurasse em sua casa”, contou. Segundo ele, a polícia conseguiu encontrar o carro do suspeito no município de Caetanópolis, mas ele permanece foragido.
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