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sexta-feira, 8 de abril de 2011

Realização de festa sub-17 em boate da Savassi pode parar na Justiça

A divulgação de uma festa destinada a adolescentes entre 12 e 17 anos e que será realizada em uma boate da Savassi não foi muito bem recebida em Belo Horizonte. Tanto que, a Associação dos Ginecologistas e Obstetras de Minas Gerais (Sogimig), representada pelo Comitê de Ginecologia e Obstetrícia Infanto Puberal, em parceria com a Sociedade Mineira de Pediatria (SMP), resolveram encaminhar ainda nesta sexta-feira (8) uma carta ao Juizado da Infância e Adolescência/Ministério Público de Minas Gerais, onde pedem um atenção especial em relação à prática promíscua adotada na divulgação do evento, intitulado de “Axé Brasil Teen”.
No material de divulgação do evento, que foi distribuído nas portas de várias escolas da capital mineira, há a seguinte frase escrita: “meninas que ficarem com meninos ganham colares”. Nos folhetos, a frase ainda é completada com a afirmação de que “aquela menina que tiver mais colares ganha um ingresso para o Axé Brasil 2011”, que será realizado no próximo fim de semana no Megaspace, na região metropolitana de Belo Horizonte.
De acordo com a diretora de Assuntos Comunitários da Sogimig, Cláudia Salomão, essa forma de divulgação fere qualquer tipo de valor moral e ainda coloca as crianças em uma situação de risco. “A idade permitida no cartaz é de 12 a 17 anos. São pessoas ainda em formação e que estão sendo incentivadas à promiscuidade”, disse a médica.
Segundo a presidente do Comitê de Ginecologia e Obstetrícia Infanto Puberal da Sogimig, Karine Ferreira Santos, as frases escritas nos folhetos e cartazes podem servir como incentivo ao chamado hábito de “ficar”, além de expor essas crianças sem nenhum tipo de pudor. “Precisamos alertar aos pais e familiares que não permitam que seus filhos participem desse tipo de evento. E mais, conversem com seus eles sobre os perigos de promessas como essas”, argumentou a Karine Ferreira Santos.
Conforme o vice-presidente do comitê, o ginecologista Geraldo Diniz Vieria, o objetivo do envio da carta ao Juizado da Infância e Adolescência é tentar coibir a realização de eventos como este, que expõem os adolescentes. “Não são os valores que queremos passar para os nossos filhos. Nós como médicos e como pais, alertamos a todos sobre a banalização que nossas crianças estão, cada vez mais, sendo expostas em relação a assuntos como o sexo e relacionamento interpessoal”, disse o especialista.

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