O Google do Brasil terá de fornecer os dados sobre o atirador da chacina de Realengo, Wellington Menezes de Oliveira. A autorização foi dada nesta terça-feira (12) pelo Tribunal de Justiça Rio de Janeiro. As informações serão repassadas para a Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI) que investiga possíveis manifestações de Oliveira sobre o crime na rede.
A decisão judicial tem o objetivo de rastrear possíveis trocas de e-mails do atirador utilizando conta no serviço gratuito disponibilizado pela empresa como também possíveis contatos em redes sociais, como o Orkut, que pertence ao Google.
Os investigadores esperam descobrir algo sobre a participação direta ou indireta de outras pessoas no crime. Serão procurados indícios de que o atirador participava de algum grupo religioso, já que algumas citações feitas por ele em cartas encontrados pela polícia em Sepetiba, local no qual Oliveira morou nos últimos oito meses, faziam referência a crenças extremistas.
O atirador queimou seu computador na tentativa de proteger os possíveis envolvidos na chacina, de acordo com a polícia. A tentativa dos técnicos, agora, é recuperar os dados do disco rígido (HD) da máquina.
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