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terça-feira, 19 de abril de 2011

Escolas do Rio darão crachá para visitantes e terão câmeras

Em consequência da chacina na escola municipal Tasso da Silveira, todas as escolas municipais do Rio darão, a partir de agora, crachás para visitantes. Todas que quiserem poderão, também, instalar câmeras de vigilância --hoje apenas 200 escolas dispõem desse tipo de equipamento.
As medidas foram anunciadas nesta terça-feira (19) pela secretária de Educação, Claudia Costin, durante visita ao cenário da tragédia ocorrida no último dia 7. "Não queremos, porém, transformar as escolas num bunker [unidade de defesa, feita de concreto, usada em guerras]”, disse. “É fundamental que a escola permaneça aberta para a sociedade”.

Claudia Costin anunciou também a contratação de 1.844 agentes educadores (inspetores de ensino), mas não revelou o impacto financeiro da medida. Aideia é que cada uma das 1.066 escolas do município disponha de um inspetor por andar.
A secretaria também pretende contratar mais 1.500 porteiros, mas ainda depende de consulta à Procuradoria para concretizar a medida.
Costin informou ainda que, até o momento, 25 alunos pediram transferência da Tasso da Silveira, mas no mesmo período foram realizadas três novas matrículas. A escola conta com cerca de 1.000 alunos.

Acompanhamento psicológico

Ontem, após uma reunião com pais de alunos, a secretária de Educação disse que a escola Tasso da Silveira contará com a presença de um psicólogo de forma permanente. Ela também assegurou policiamento da Guarda Civil Metropolitana diante da escola de forma fixa.
Questionada pelo UOL Notícias se poderia estender esses dois serviços a toda rede municipal de ensino, Costin disse ser impossível.
A secretária disse que se comprometeu a atender a cinco reivindicações dos pais. Além destes dois pedidos, também prometeu uma atenção especial às crianças neste momento pós-trauma, de forma a identificar comportamentos “apáticos”.
Ela garantiu a instalação de um posto de Pronto Atendimento médico, com a presença sempre de uma enfermeira e visitas semanais de dentista, oftalmologista, entre outros.
Por fim, a secretária disse que a, a pedido dos pais, também vai providenciar mais dois inspetores de alunos para a escola e assegurar mais atividades artísticas.

Entenda o caso

Na quinta-feira (7), por volta de 8h30, Wellington Menezes de Oliveira entrou na escola Tasso da Silveira, em Realengo, dizendo que iria apresentar uma palestra. Já na sala de aula, o jovem de 23 anos sacou a arma e começou a atirar nos estudantes.
O ataque, sem precedentes na história do Brasil, foi interrompido após um sargento da polícia, avisado por um estudante que conseguiu fugir da escola, balear Oliveira na perna. De acordo com a polícia, o atirador se suicidou com um tiro na cabeça após ser atingido. Ele portava duas armas e um cinturão com muita munição.
Oliveira deixou uma carta com teor religioso, onde orientava como quer ser enterrado e deixando sua casa para uma associação de proteção de animais.
No dia 8 de abril, 11 vítimas foram sepultadas nos cemitérios da Saudade, Murundu e Santa Cruz. No dia seguinte, o corpo de Ana Carolina Pacheco da Silva, 13, o último a deixar o Instituto Médico Legal (IML), foi cremado no crematório do Carmo, no centro do Rio.

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