A funcionária da creche Bebê Feliz, de 62 anos, que teve a prisão preventiva decretada em outubro do ano passado por torturar crianças de até 2 anos, foi libertada pela Justiça de Goiás. A mulher, que estava presa por não ter comprovado endereço fixo, teve uma documentação que comprovaria seu local de residência apresentada. Tal documentação foi aceita pelo juiz Oscar de Oliveira Sá Neto, que também concedeu a ela a oportunidade de responder o processo em liberdade pelo fato de ela ser ré primária.
O juiz também determinou que ela não responderá por tortura e sim por maus-tratos. A soltura da funcionária da creche foi concedida na quarta-feira (2).
As imagens da mulher agredindo crianças ganharam repercussão nacional e geraram revolta em muitas pessoas. Em uma delas, a mulher aparece jogando uma criança de cabeça contra o chão. Em outra, a acusada é vista passando o dedo de uma menina contra uma parede chapiscada até sangrá-lo. Ela também foi filmada sufocando uma criança com um tecido e trancando uma outra em um banheiro. As filmagens foram feitas pela coordenadora pedagógica da creche a pedido da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente de Goiânia, que recebeu denúncias anônimas sobre agressões no local.
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