Casa abandonada ameaça cair no Bairro Santa Zita

Moradores da Rua Dr. Aluísio Muniz reclamam de prédio antigo que esta em péssimas condições e pode cair a qualquer momento. A construção tem quase 20 anos e está abandonado, segundo moradores que, às vezes, suspeitam que alguém dorme no interior do imóvel, mas isso nunca comprovado. “Às vezes da pra ver que tem claridade lá dentro; outro dia um morador achou uma marmita e uma motoquinha dentro do imóvel, mas nunca vi crianças brincarem no prédio”, informa um vizinho. 
Na ultima quinta-feira a parede dos fundos do prédio caiu. “Levei muito susto achei que ele ia desmoronar, pois várias paredes por dentro do prédio já vieram abaixo”, diz a moradora Maria do Carmo Xavier.
Segundo Maria do Carmo o prédio pertence a dois irmãos, e um mora em São Paulo. “O prédio ficou de herança e um fica sugando (sic) o outro e ninguém resolve nada, fizemos boletim, fomos à prefeitura ao Ministério Público e nada. Moro aqui há três anos e tudo continua igual”, relata a moradora, indignada.
Laiane Fernandes Rodrigues Souza também é moradora e conta que por diversas vezes foi até a prefeitura; ela acrescenta que laudo da Defesa Civil condenou o imóvel, ano passado, pedindo a demolição. 
De acordo com os vizinhos o prédio pertence aos irmãos Luiz e Gilson, o primeiro mora na cidade e Gilson está em São Paulo. A reportagem do DIÁRIO conseguiu entrar em contato com Luiz, que informou que o imóvel pertence ao seu irmão e ele não tem nada a haver com a história. “O prédio é do meu irmão, e já que o laudo está pronto pode demolir, mas o caso está na justiça e precisamos da decisão para ver o vai ser feito”, comenta. 
Já a Prefeitura de Caratinga, através da Defesa Social, informou que a pedido dos moradores residentes próximo ao prédio, já emitiu laudos declarando que o imóvel precisa ser demolido, pois oferece risco de desmoronamento. De acordo com o secretário de Defesa Social, Paulo Calegar, como o laudo já foi emitido pela prefeitura, à responsabilidade passa a ser do proprietário do imóvel.
Entramos em contato com o Ministério Público da comarca e fomos informados que a uma promotora está de licença maternidade e não há ninguém substituindo a representante do MP; o órgão tem assistência semanal de um promotor em regime de colaboração.