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sexta-feira, 11 de março de 2011

Brasileira que mora em Tóquio, mas passa férias em Brasília, disse que falou com marido por e-mail

A brasileira Renata Bell, que mora em Tóquio há um ano com o marido, mas está passando férias em Brasília, disse que está assustada com o terremoto magnitude 8,8 que atingiu o Japão na madrugada desta sexta-feira (11). Ela disse que só conseguiu falar com o marido, Mark Bell, funcionário do banco Morgan Stanley, por e-mail.
“A única forma que encontrei para falar com ele foi por e-mail, pelo IPhone [CELULAR]”, disse.
Mark contou a Renata que os tremores foram muito fortes. No momento do terremoto, todos os funcionários do banco foram direcionados a um campo de futebol, dentro de uma escola. Eles tiveram de ficar no local algumas horas, por medida de segurança, mas foram liberados para retornar para casa.
Sem trem e metrô – cujas linhas foram paralisadas após os tremores -, muitos colegas de Mark não puderam voltar para casa e foram obrigados a permanecer no banco.
“Tem muita gente que não tem transporte próprio e o trem não está funcionando. Um colega de Mark que precisa do trem para voltar passará a noite lá em casa”, informou Renata. O apartamento do casal é localizado próximo ao local de trabalho de Mark.
Mesmo distante, Renata afirmou que está assustada com os tremores e contou, emocionada, que ficou preocupada com a situação do marido. “Quando vi na televisão, não quis nem pensar e a única coisa que me veio na cabeça foi o meu marido. Deus me livre de acontecer alguma coisa com ele”.
Renata lembra que os terremotos são constantes no Japão e os danos só não são maiores porque o país é bem preparado para esse tipo de fenômeno. Mesmo temerosa, a brasileira disse que se sente segura no Japão.
Segundo ela, a infraestrutra do prédio onde mora em Tóquio é preparada para que não haja danos com a ocorrência de terremotos. “[Quando fui morar no Japão] Eu pensei: Meu Deus do céu, morar no 22º andar, em um país que tem terremoto quase todos as semanas. Mas os japoneses disseram que eu estava mais segura do que em uma casa, que não é preparada para tremores”, afirmou.
Renata falou ainda sobre a organização do povo japonês para enfrentar esse tipo de catástrofe. Segundo ela, todo estrangeiro, ao chegar ao país, tem de fazer um curso para aprender a lidar com situações de emergência. Além disso, recebe uma espécie de carteira de identificação com o endereço de um abrigo que a pessoa deve procurar em caso de desastres.
“Cada área de Tóquio tem um abrigo específico, como uma escola, um campo de futebol. Isso evita que as pessoas corram sem destino e atropelando umas às outras. É para não ter caos. É muita gente. Isso acaba nos deixando um pouco mais tranquilos”, disse Renata.
Toda estrutura de atendimento à população é muito organizada e, segundo Renata, até as crianças sabem o que fazer em situações de emergência. Essa organização acaba minimizando os danos nos casos de terremoto no país.
 

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