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quinta-feira, 3 de março de 2011

Audiência pública discute crise financeira do Hospital

Na tarde desta quarta-feira (02), uma audiência pública realizada na Câmara Municipal discutiu a crise financeira do Hospital Nossa Senhora Auxiliadora (HNSA). O debate objetivou encontrar medidas e ações emergenciais para sanar as dívidas do hospital. A audiência pública reuniu o Prefeito João Bosco Pessine, vereadores, o Secretário de saúde, Thales Edson Chaves, o Presidente da Câmara, João Roberto Leodoro (Mestre), e demais representantes do Hospital Nossa Auxiliadora.
O HNSA atende 14 municípios e apresenta um déficit atual de R$ 150 mil por mês, ou seja, um saldo negativo. “Hoje a dívida do hospital gira em torno de R$ 2,3 a 2,5 milhões de reais. Há cerca de um ano nós divulgamos o mesmo valor. Isso significa que a dívida não cresceu, mas o hospital fez um empréstimo de 1 milhão na Caixa Econômica Federal para pagar as dívidas emergenciais. O déficit mensal também é um grande problema e não pode continuar. Eu transfiro muitas responsabilidades para o município de Caratinga em dizer que o hospital tem problemas, inclusive até de relacionamento com o município e com a região. Como eu deixei bem claro na reunião”, destacou o Relações Públicas do HNSA, Geraldo Araújo.  
Durante a audiência, também foi mencionada as condições precárias de atendimento existente dentro do hospital. Mas mesmo com todas as dificuldades, o hospital está tentando oferecer um atendimento à população com os recursos disponíveis. Dentre os problemas que estão sendo enfrentados, está à falta de médico, em especial, anestesistas.
“O anestesista é um dos médicos que o SUS paga pior. Em Caratinga nós temos quatro anestesistas. É o hospital que vai resolver o problema? O hospital é apenas um parceiro para resolver. É a hora de entrar o município como gestor da saúde, com suas forças políticas, com a sua remuneração local e reunir os quatro anestesistas. Eu não to querendo dar opinião para o João Bosco. Ele faz da prefeitura o que ele quiser. Mas eu reuniria os quatro anestesistas e faria uma proposta a mais", disse o Relações Públicas.
O projeto de construção do bloco cirúrgico do hospital foi outro questionamento da reunião. “O bloco cirúrgico está funcionando precariamente. Precisa da construção de um novo bloco cirúrgico e compra de equipamentos cirúrgicos mais modernos", ressaltou o Administrador do hospital Cláudio do Oliveira Paiva.
“Uma instituição que tem um déficit mensal de 150 mil não vai dizer para ninguém que vai construir um centro cirúrgico. De jeito nenhum. E dizer que o hospital vai construir, é iludir a população", completou Geraldo.
Na ocasião, também levantou-se a discussão sobre a falta de repasse de um governo do estado, após longos dez meses. O hospital quer um esclarecimento, já que o repasse é feito ao município. 

A reunião gerou polêmica quando estava quase chegando ao fim. O “Taka Pedra”, como é conhecido na cidade, se manifestou dizendo que a culpa da dívida do hospital é dos próprios administradores e não da prefeitura de Caratinga. O Vereador Tomé Lucas Pereira ficou irritado e acusou a prefeitura de financiar os panfletos que são distribuídos por Taka Pedra.
Nossa equipe de jornalismo tentou falar com o prefeito João Bosco Pessine ao final da audiência, mas ele saiu rapidamente da Câmara Municipal juntamente com a Assessora de Comunicação Regiane, e não falou com a imprensa.

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