Família pede ajuda: homem com Tuberculose rejeita tratamento

Segundo a família, Marcos Antônio Batista, de 52 anos de idade, se recusa a fazer qualquer tipo de tratamento contra a uma lesão graves nos pulmões, que foi diagnosticada como Tuberculose.

A irmã, Marisa Batista, e a mãe, Erondina Venância Batista, do paciente disseram que há cerca de 2 meses, Marcos teve um agravamento de seu quadro.

Febre, suor, dor no tórax, perda de peso, falta de apetite e indisposição são os sintomas apresentados por ele.

Sem saber o que fazer, a família procurou a equipe de jornalismo do Super Canal para expor o problema e pedir ajuda.

A tuberculose é uma doença grave transmitida pelo ar que pode atingir todos os órgãos do corpo, em especial os pulmões.

Marcos, que está em quarto fechado com pouca ventilação, além de piorar a cada dia é um risco a mais de disseminar a doença – através do ar – e contagiar outras pessoas que têm contato com o ambiente.

A irmã de Marcos procurou assistência no Programa Saúde da Família, Esperança II.

Na tarde desta quarta-feira (16/02), um enfermeiro do PSF Esperança I esteve no local para analisar o estado de saúde do paciente e tentar convencê-lo da internação. Entretanto, Marcos resiste a qualquer tipo de cuidado.

A equipe de jornalismo do Super Canal foi até a Policlínica Municipal para entender qual seria o procedimento adequado em casos como este, onde o paciente não quer se tratar. Uma enfermeira desta unidade de saúde informou que é necessário que a primeira consulta seja realizada na Policlínica para que exames necessários sejam feitos. Após isso, o tratamento pode ser realizado em casa.

Caso o paciente continue rejeitando o atendimento médico, é possível que uma assistente social repasse o caso ao judiciário e há a chance do paciente ser internado involuntariamente.

O tratamento para a Tuberculose dura em torno de seis meses. Se o tuberculoso tomar as medicações corretamente, as chances de cura chegam a 95%. É fundamental não interromper o tratamento, mesmo que os sintomas desapareçam.

Em situações como esta quem sofre são os familiares.

Aos 83 anos de idade, dona Erondina, chega a se desesperar ao ver o filho na situação em que se encontra. Pedir ajuda é a única forma que a mãe encontrou para manter acesa a esperança em ver o filho curado!