O advogado Angelo Carbone, que representa a família do jovem de 19 anos morto após ser espancado por integrantes da Galoucura na porta do Chevrolet Hall, na região Centro-Sul de Belo Horizonte, em novembro do ano passado, entrou com um pedido de suspensão da torcida no 2° Tribunal do Júri do Fórum Lafayette nesta quinta-feira (20).
De acordo com o advogado, familiares do rapaz estariam sendo ameaçados por pessoas ligadas à torcida. Segundo o defensor, ele também teria sofrido ameaças por telefone. Além do pedido de suspensão da torcida, Carbone entrou com um mandado de segurança no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) para que a decisão do juiz Maurício Torres, de liberar os 12 acusados do crime para responder o processo em liberdade, seja revista.
No último dia 11, o juiz indeferiu o pedido de prisão preventiva para os 12 acusados de envolvimento no assassinato e os cinco que estavam presos tiveram que ser soltos, contrariando os pedidos do Ministério Público e da Polícia Civil. O magistrado alegou falta de provas para mantê-los presos.
Entre os acusados de participar da morte do cruzeirense estão o presidente e vice-presidente da Galoucura, além de diretores e integrantes da torcida organizada.
O advogado Dino Miraglia, que representa os integrantes da Galoucura, preferiu não comentar o pedido de suspensão da torcida. As assessorias de imprensa do Fórum Lafayette e do Tribunal de Justiça informaram que, até esta quarta, o pedido de Angelo Carbone não havia sido anexado ao processo.
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