Lágrimas que revelam o desespero de dona Maria...
É em um pequeno espaço, na Rua Muriaé, número 972 - fundos, no Bairro Santa Cruz, que a doméstica Maria Aparecida Félix, seu filho Francis Henrique e a netinha Leidiane, moram. A família sobrevive apenas do salário que dona Maria ganha mais R$ 40,00 do Bolsa Família da neta.
Há 4 anos, a família vive neste local, sabendo dos riscos de desabamento, mas sem condições de pagar um aluguel e tão pouco construir uma nova moradia.
Em dias como o da manhã desta terça-feira (07/11), chuvosos, a preocupação é ainda maior. O jeito, como afirmou a dona Maria, é rezar...
A netinha, que hoje é de responsabilidade legal da avó, sonha com um quartinho só seu e quem sabe até sua primeira festa de aniversário, pois apesar de ter 7 anos de idade, as comemorações sempre passaram em branco devido à falta de condições.
A família já morou logo abaixo de onde vivem hoje. Mas com a enchente de alguns anos atrás a casa desmoronou.
E apesar das paredes com rachaduras, da pouca ventilação da casa, das camas praticamente amontoadas, dos riscos que a família corre e dos momentos de fraqueza... a esperança de que alguém possa socorrê-los ainda existe. Afinal, desistir não condiz com o perfil de Dona Maria que é uma das tantas mulheres caratinguenses trabalhadoras que lutam por uma vida melhor e digna.
Nenhum comentário:
Postar um comentário