Segundo um dos policiais que tentaram salvar o menino, a vela foi acesa e deixada na residência pela avó de Deivid. “Ela me disse que saiu para assistir a um culto em um barraco vizinho, deixando a criança sozinha”, afirmou o cabo Celso Carlos Silva, da 1ª Companhia do 15º Batalhão de Polícia Militar.
O policial afirmou que fazia patrulha pela região quando notou a fumaça. “Fui com um colega até a favela e comecei a retirar a população. Quando tentei entrar no barraco onde estava a vítima, o teto desabou”, acrescentou. “Quase ficamos presos lá dentro.”
Após alguns minutos, equipes do Corpo de Bombeiros chegaram e controlaram o fogo. Durante rescaldo, encontraram o cadáver da criança. Ao todo, 11 barracos foram afetados pelo incêndio, deixando 13 famílias desabrigadas, segundo a Defesa Civil de Guarulhos.
Em nota, o órgão afirma que algumas dessas pessoas “já estão sendo remanejadas para a casa de parentes e amigos”. Apenas uma família deverá ser encaminhada para um abrigo provisório oferecido pela prefeitura.
Parentes e vizinhos de Deivid choravam na tarde desta segunda pela morte do garoto. O caso foi registrado no 5º Distrito Policial de Guarulhos; o corpo da vítima permanecia em meio aos escombros do barraco até as 14h desta segunda.
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