Pelo menos uma tonelada de medicamentos clandestinos foram apreendidos e uma fábrica foi fechada durante uma operação conjunta da Polícia Federal e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), feita em Divinópolis, no Centro-Oeste de Minas.
De acordo com o chefe de segurança da Anvisa, Adilson Bezerra, a fábrica vinha sendo investigada há cerca de seis meses e esta foi uma das maiores apreensões de remédios clandestinos feitas neste ano no país. “Os fabricantes clandestinos tem pulverizado a produção desses medicamentos porque sabem que estão ocorrendo várias operações de combate, então é raro encontrar esta quantidade de remédio em um só local”, afirmou. Segundo ele, os remédios eram distribuídos para farmácias da região e de todo o país.
“Já apreendemos o mesmo produto em Cuiabá e no interior de São Paulo. Eles rotulam o produto como se tivesse sido produzido em Porto Velho”, explicou. Os remédios apreendidos durante a operação prometem a cura para reumatismo e problemas na coluna. “O risco da venda desses medicamentos é que a pessoa pode abandonar o tratamento indicado pelo médico para usar esse remédio que promete cura milagrosa. A gente sempre orienta que as pessoas que tem esses remédios em casa os entreguem para a vigilância sanitária”, informou o chefe de segurança da Anvisa.
Duas pessoas foram presas na fábrica clandestina e encaminhadas para a delegacia da Polícia Federal de Divinópolis. O local da apreensão funcionava em um prédio no bairro São Judas Tadeu. Na fachada, foi colocada uma placa de “aluga-se” para mascarar a atividade clandestina no imóvel, ainda conforme o relato de Bezerra.
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