Após quase nove horas, terminou no fim da tarde desta quarta-feira (10) a rebelião na Cadeia Pública Raimundo Vidal Pessoa, no centro de Manaus. Embora havia sido informado pela polícia que o motim resultou em quatro mortes, ao término do distúrbio a corporação confirmou haver três mortos. As cinco pessoas que eram mantidas reféns foram libertadas em segurança.
De acordo com a Secretaria Estadual de Justiça e Direitos Humanos, a rebelião teve fim após ser entregue aos presos um documento assinado pelo secretário Carlos Lélio Lauria e outras autoridades garantindo melhorias nas condições na prisão. Os presos exigiam melhorias na alimentação, infraestrutura, atendimento jurídico e ao comportamento de policiais militares no trato com os detentos e seus familiares.
Durante o motim foram mantidos reféns cinco agentes penitenciários e uma assistente social, única a ser libertada antes do término do conflito. Ela foi solta em troca de água e luz, cujo fornecimento havia sido interrompido quando os presos se rebelaram.
Fogo havia sido ateado em colchões no início da rebelião e o incêndio foi controlado pelos bombeiros. Os presos destruíram diversas celas com pedaços de ferro das grades. Segundo a polícia, os três mortos eram detentos e foram mortos por outros presos. Os corpos ainda não foram identificados.
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