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sábado, 5 de junho de 2010

'Tropa de Elite’ do Flu vence o Avaí na Ressacada e vira vice-líder

Nas Laranjeiras predomina do lema da tropa de elite: missão dada é missão cumprida. Como um legítimo batalhão de operações especiais, o Fluminense do capitão (Muricy) Ramalho invadiu o território inimigo e exterminou o Avaí, na Ressacada, por 3 a 0, neste sábado, pela sétima rodada do Brasileirão. Assim, cumpriu o “pacto” traçado ainda em seu quartel, de quatro vitórias nas últimas quatro rodadas antes da pausa para a Copa do Mundo. De quebra, acabou com uma invencibilidade do adversário em casa que já durava 25 jogos.
Embalado, o Tricolor saltou para a vice-liderança do Brasileirão, com 15 pontos, e seca o Ceará, neste domingo, contra o Atlético-MG, para curtir o Mundial da África do Sul nesta posição. O Avaí, por sua vez, vive situação oposta: não vence há quatro partidas e despencou do G-4, depois de um bom início, para a nona colocação, com oito pontos.
Passada a primeira parte da competição nacional, as duas equipes entram em recesso antes de realizaram novas “pré-temporadas”. E tempo para trabalhar não vai faltar. O time catarinense só volta a jogar dia 14 de julho, contra o São Paulo, às 19h30m (de Brasília), no Morumbi, enquanto o Flu entra em campo no dia seguinte, contra o Grêmio Prudente, às 21h, em local indefinido, por conta da provável interdição do Maracanã para obras visando a Copa de 2014.
Ao melhor estilo Muricy Ramalho, o Fluminense manteve o ritmo dos últimos jogos e começou a partida na Ressacada como se jogasse em casa. Firme na defesa e veloz no ataque, o Tricolor se impôs desde o minuto inicial diante do Avaí, sofreu uma pressão por alguns minutos, mas mostrou força suficiente para largar na frente ainda no primeiro tempo.
Diante dos torcedores, o Avaí até tentou impressionar com pancada de Rafael, irmão de Cássio, em Fred, logo aos 20 segundos. O lance, porém, não intimidou os cariocas, que marcavam forte a saída de bola e deixavam os donos da casa acuados.
A primeira conclusão não foi boa, em chute nas alturas de Diguinho, aos sete. Mas três minutos depois Fred acertou o travessão e deixou claro que o Tricolor não estava para brincadeira. Aos 19, os catarinenses finalmente chegaram ao ataque com cabeçada de Roberto defendida sem problemas por Fernando Henrique.
Sem espaço para penetrar a área avaiana, o Fluminense baseava seu jogo em chutes de longa distância e cruzamentos. Já o Avaí se soltava aos poucos, e Marcos acertou a trave aos 25. Mal no jogo aéreo, o time da casa passava por maus bocados, e, aos 27, Leandro Euzébio quase abriu o placar em cabeçada.
Com a partida equilibrada, a equipe de Péricles Chamusca chegou a pressionar por cerca de dez minutos. O melhor momento aconteceu aos 36, quando Leonardo encheu o pé da entrada da área e parou em FH. A estratégia de bola alçadas, no entanto, pareciam o melhor caminho para o Fluminense, que assustou com Marquinho, de cabeça, aos 43, após passe de Mariano.
No minuto seguinte e pelo lado oposto, não teve perdão. Com liberdade, Carlinhos levantou a cabeça e cruzou para Leandro Euzébio no segundo pau. O zagueiro aproveitou bobeada da defesa catarinense, dominou e chutou cruzado para fazer 1 a 0. Foi o lance derradeiro do primeiro tempo.
Na volta para o segundo tempo, Muricy Ramalho fez uso de uma arma que já deixou de ser secreta há tempo e trocou Rodriguinho por Alan, assim como nas últimas duas partidas. A tática deu certo. Mais uma vez. Em desvantagem, o Avaí até se mandou para o ataque, pressionou, esboçou uma blitz, mas quem resolveu a partida foi o Fluminense.
Com o Leão da Ilha se mandando para o campo ofensivo, o Tricolor apostou nos contra-ataques e foi feliz. Aos quatro, Carlinhos disparou com liberdade pela esquerda, invadiu a área e cruzou com precisão. Fred, no segundo pau, apenas testou firme e correu para o abraço: 2 a 0.
O Avaí não teve tempo nem para respirar. Marcando forte no meio com Diogo e Diguinho, o Flu formava uma barreira na frente de sua área e era mortal nos contragolpes. Aos 11, a jogada se desenhou pelo lado direito. Mariano tabelou com Fred e rolou com açúcar para Alan aparecer como uma flecha no segundo pau e marcar o terceiro -foi o terceiro gol do jovem em três jogos, assim como Fred.
Diante de protestos dos torcedores, o Avaí até tentou reagir, mas era pouco incisivo. Quando conseguia superar a bem estruturada defesa tricolor, parava em Fernando Henrique. Com a vitória garantida, o Fluminense administrava o placar e aguarda espaços para novos contra-ataques, que não aconteceram. Nada que sequer diminuísse o brilho do quatro triunfo consecutivo, dois deles fora de casa. Os tricolores agora aguardam a nova ordem do capitão Ramalho.

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