Justiça decide que namorada do coronel Ubiratan vai a júri popular por assassinato

O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP) decidiu na manhã desta quinta-feira (10) que a advogada Carla Cepollina vai a júri popular pelo assassinato do namorado, o coronel da reserva da Polícia Militar Ubiratan Guimarães. Os votos dos desembargadores da 9ª Câmara de Direito Criminal somaram 3 a 0. A advogada não estava presente na sessão e foi representada por seu advogado, o criminalista Márcio Thomaz Bastos.A decisão contraria entendimento da Justiça em primeira instância, que determinou, em outubro de 2008, que a advogada não iria a julgamento, por considerar que não havia provas suficientes contra ela.Os desembargadores levaram em conta o fato de que para a pronúncia da ré não é necessária prova de autoria, sendo suficientes apenas indícios. Entre as provas mais contundentes, o advogado de assistência de acusação contra Carla destacou o fato de a suspeita ter atendido a um telefonema no número do coronel após ignorar outras 20 chamadas. Ainda não há data definida para o júri e cabe recurso em instância superior.