DEL REY CALÇADOS CARATINGA

DEL REY CALÇADOS CARATINGA
DEL REY CALÇADOS RUA RAUL SOARES 40 EM CARATINGA TELEFONE 3321-1437

SUPER CABO TV CARATINGA

SUPER CABO TV CARATINGA
SUPER CABO TV CARATINGA 3322-7799

CANTOR ZHEN (CARATINGA)

CANTOR ZHEN (CARATINGA)
CANTOR ZHEN (CARATINGA)

terça-feira, 8 de junho de 2010

Ex-presidiários confirmam denúncias de tortura no Presídio de Caratinga

A Corregedoria do Sistema Prisional continua apurando as investigações de tortura no Presídio de Caratinga. A denúncia foi realizada por um agente penitenciário em abril deste ano. A equipe de jornalismo do Super Canal teve acesso com exclusividade ao depoimento de dois ex-presidiários que contam o que acontece dentro do Presídio.
Os entrevistados são ex-presidiários, autuados por tráfico de drogas. Hoje, cumprem a pena em liberdade. Eles não quiseram se identificar, mas conversaram com exclusividade com a equipe de jornalismo do Super Canal. Um deles conta que ficou preso há um ano e meio. Neste período ele disse que foi torturado uma vez, e lembra dos momentos de dor em que passou numa sala chamada de COC, onde deveria ser a sala intima do presidiário, mas que segundo os ex-presos se transformou numa sala de castigo. O ex-preso chegou a detalhar que antes de bater nos presos, os agentes colocam capuz e piscam luzes, conhecidas pelos presos como boate isinerante. De acordo com o homem, são momentos de terror.
Essa não é a única lembrança ruim que o ex-presidiário guarda na memória. Ele conta que uma vez foi atingido com três tiros de borracha nas costas por um agente penitenciário. Ele mostra uma das balas que o atingiu e a cicatriz em seu corpo. O homem disse ter recebido o castigo porque ultrapassou uma faixa no pátio onde presos tomam banho de sol.
O outro entrevistado também é ex-presidiário e saiu do presídio há poucos dias. Durante este período de denúncias de tortura, o rapaz conta que chegou a ser ouvido pela Corregedoria do Estado. O ex-preso disse que por várias vezes passou por momentos de tortura e humilhação. O rapaz contou um dos momentos constrangedores que viveu, ao ver um companheiro de sela comer restos de comida, mastigadas pelo diretor de segurança do presídio.
O rapaz ainda revelou ao Super Canal sobre como ficou o clima no presídio quando surgiram as denúncias de tortura. E disse que depois da visita do Presidente da Comissão de Direitos Humanos, Durval Ângelo, as ameaças de castigo se tornaram freqüente.
Os dois homens afirmaram as denúncias de tortura são verdadeiras e que qualquer falha por parte dos presos é motivo para castigo e surras por parte dos agentes.
Para saber como está o andamento das investigações realizadas pela Corregedoria do Sistema Prisional a equipe do Super Canal em contato com a Secretaria de Estado de Defesa Social e fomos informados que as investigações estão em fase de conclusão e nos próximos meses serão divulgados os resultados. Desde o início da apuração das denúncias o diretor de Segurança do Presídio, Milton Rodrigues não se pronunciou sobre o assunto.
A Corregedoria do Sistema Prisional continua apurando as investigações de tortura no Presídio de Caratinga. A denúncia foi realizada por um agente penitenciário em abril deste ano. A equipe de jornalismo do Super Canal teve acesso com exclusividade ao depoimento de dois ex-presidiários que contam o que acontece dentro do Presídio.
Os entrevistados são ex-presidiários, autuados por tráfico de drogas. Hoje, cumprem a pena em liberdade. Eles não quiseram se identificar, mas conversaram com exclusividade com a equipe de jornalismo do Super Canal. Um deles conta que ficou preso há um ano e meio. Neste período ele disse que foi torturado uma vez, e lembra dos momentos de dor em que passou numa sala chamada de COC, onde deveria ser a sala intima do presidiário, mas que segundo os ex-presos se transformou numa sala de castigo. O ex-preso chegou a detalhar que antes de bater nos presos, os agentes colocam capuz e piscam luzes, conhecidas pelos presos como boate isinerante. De acordo com o homem, são momentos de terror.
Essa não é a única lembrança ruim que o ex-presidiário guarda na memória. Ele conta que uma vez foi atingido com três tiros de borracha nas costas por um agente penitenciário. Ele mostra uma das balas que o atingiu e a cicatriz em seu corpo. O homem disse ter recebido o castigo porque ultrapassou uma faixa no pátio onde presos tomam banho de sol.
O outro entrevistado também é ex-presidiário e saiu do presídio há poucos dias. Durante este período de denúncias de tortura, o rapaz conta que chegou a ser ouvido pela Corregedoria do Estado. O ex-preso disse que por várias vezes passou por momentos de tortura e humilhação. O rapaz contou um dos momentos constrangedores que viveu, ao ver um companheiro de sela comer restos de comida, mastigadas pelo diretor de segurança do presídio.
O rapaz ainda revelou ao Super Canal sobre como ficou o clima no presídio quando surgiram as denúncias de tortura. E disse que depois da visita do Presidente da Comissão de Direitos Humanos, Durval Ângelo, as ameaças de castigo se tornaram freqüente.
Os dois homens afirmaram as denúncias de tortura são verdadeiras e que qualquer falha por parte dos presos é motivo para castigo e surras por parte dos agentes.
Para saber como está o andamento das investigações realizadas pela Corregedoria do Sistema Prisional a equipe do Super Canal em contato com a Secretaria de Estado de Defesa Social e fomos informados que as investigações estão em fase de conclusão e nos próximos meses serão divulgados os resultados. Desde o início da apuração das denúncias o diretor de Segurança do Presídio, Milton Rodrigues não se pronunciou sobre o assunto.

Nenhum comentário:

Postar um comentário