"Fui agredida por um policial quando tentava pedir socorro para apartar uma briga de torcida", contou a comerciante Fabiana de Carvalho, de 31 anos, moradora de Belo Horizonte. Muito abalada, a comerciante contou à reportagem de O Tempo Online que, na tarde de quarta-feira (10), foi agredida por um policial quando pediu ajudar para evitar que o marido dela continuasse apanhando de torcedores da Galoucura.
Fabiana e o marido são donos de uma loja que fica no mesmo prédio em que a sede da torcida organizada do Clube Atlético Mineiro. Quando oito membros da torcida iam descer no elevador do prédio, que fica na rua Carijós, no centro da cidade, o marido de Fabiana pediu que eles se dividissem pois pela norma só podem descer seis pessoas de cada vez. Irritados com o marido da comerciante, os torcedores o agrediram já na porta do prédio, em plena Praça Sete.
O porteiro chamou fabiana e contou o que estava acontecendo. Ela foi imediatamente pedir ajuda à polícia e denunciou que neste momento foi agredida por um militar. "O policial não me ouviu, me segurou e ainda jogou o cavalo em cima de mim. Ele me algemou e torceu meu braço, me agrediu," contou a comerciante.
Fabiana foi presa por desacato à autoridade. Na delegacia, ela e o militar envolvido prestaram depoimento. Em seguida, ela fez exames no IML da capital. "Fiquei com calombos e marcas no braço. Além disso, o militar apertou a algema com muita força e prejudicou a minha circulação. Vou a um médico pois não estou sentindo a minha mão direito", relatou a comerciante. Já o marido dela teve os óculos quebrados e ferimentos no rosto.
A assessoria da Polícia Militar foi procurada para dar uma posição sobre o caso e ainda não de retorno.
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