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terça-feira, 9 de março de 2010

Irmão do papa pede perdão sobre denúncias de pedofilia

O sacerdote Georg Ratzinger, irmão do papa Bento XVI, pediu perdão aos rapazes do coro da catedral de Regensburg e reiterou, em entrevista à imprensa alemã, que não tinha conhecimento dos casos de abusos sexuais cometidos na instituição.
Em uma entrevista ao jornal Passauer Neue Presse, publicada nesta terça-feira (9), Ratzinger disse lembrar-se que os garotos chegaram a falar de algumas histórias sobre a escola que era frequentada pelos coristas, contudo, na época, ele disse acreditar que não "deveria intervir", já que esta entidade era autônoma.
Ainda de acordo com a publicação, o irmão do Papa recorda que naquela época as punições físicas eram comuns nas escolas, afirmando que ele mesmo chegou a dar alguns tapas durante os anos 70, esclarecendo que se sentiu "aliviado" quando tais agressões foram proibidas no início dos anos 80.
"Se soubesse com qual exagerada violência se agia, já teria dito alguma coisa", reiterou o religioso, que permaneceu à frente do coral da cidade alemã de 1964 a 1994.
Os crimes cometidos no âmbito da catedral alemã vieram à tona na última semana, quando o bispo de Regensburg, Gerhard Ludwig Muller, divulgou uma carta destinada aos pais das vítimas dos abusos.
Dois religiosos desta diocese já foram condenados - um deles atuou como professor de religião, foi vice-diretor da escola e foi removido do cargo em 1958.
No fim de semana, Muller afirmou que os crimes foram cometidos na década de 1950 e não dizem respeito ao período correspondente à direção de Georg Ratzinger.
A Santa Sé, por sua vez, pediu que estes casos "sejam esclarecidos" e reiterou seu apoio "a diocese [de Regensburg, ndr.] em sua disponibilidade para analisar a dolorosa questão de forma decidida e de maneira aberta, segundo o sentido das diretivas da Conferência Episcopal Alemã".
Também nesta terla, a ministra da Justiça alemã, Sabine Leutheusser-Schnarrenberger, pediu que as vítimas dos abusos sexuais nos colégios jesuítas do país sejam ressarcidas, embora "seja impossível reparar financeiramente as torturas sofridas".
Schnarrenberger refere-se a outro caso envolvendo a Igreja Católica do país. Denunciados no início do ano, tais crimes, que já somam 120 casos, teriam ocorrido entre as décadas de 1970 e 1980 em escolas jesuítas locais.
"É necessário um claro sinal para as vítimas", o que representaria "parte da justiça, ainda que as injustiças que sofreram não possam ser compensadas materialmente", declarou a ministra ao jornal Süddeutschen Zeitung.

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