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sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Família de João Hélio está revoltada com libertação de assassino, diz advogado

A família do menino João Hélio está revoltada com a decisão da Justiça de colocar em liberdade e sob proteção do governo federal um dos assassinos do menino. João Hélio morreu, aos seis anos, após ser arrastado preso ao cinto de segurança de um carro, por sete quilômetros, em ruas de bairros da Zona Norte do Rio de Janeiro.
De acordo com Gilberto Pereira da Fonseca, advogado que representa a família do menino, os pais de João Hélio estão inconformados. Segundo ele, a decisão não é passível de recurso. "A lei no Brasil é um incentivo à criminalidade", disse.
Um dos participantes do crime, Ezequiel Toledo de Lima, era menor de idade e agora, com 19 anos, voltou para as ruas no último dia 10. Ele foi incluído no Programa de Proteção à Criança e ao Adolescente Ameaçado de Morte, sob a coordenação da Secretaria Especial de Direitos Humanos do governo federal. Ezequiel, que cumpriui três anos de medida socioeducativa, estaria recebendo ameaças de morte e poderá ser levado para fora do País.
Relembre o caso
João Hélio viajava no banco de trás de um Corsa prata, dirigido por sua mãe, Rosa Cristina Fernandes, em Cascadura, subúrbio do Rio de Janeiro, no dia 7 de fevereiro de 2007. A irmã dele, de 13 anos, e uma amiga da família também estavam no carro. Ao parar em um sinal de trânsito, Rosa foi abordade por três homens armados. Todos saíram do carro, mas o menino ficou preso ao cinto de segurança do lado de fora do carro.
Os bandidos arrancaram o carro e o menino foi arrastado pendurado por 7 quilômetros. Durante o trajeto, de 15 minutos, os ladrões percorreram cerca de 10 ruas arrastando a criança. Pessoas nas ruas avisaram a eles sobre a criança presa pelo cinto e chegaram a correr atrás do carro para tentar salvá-la, sem sucesso. Motoristas também tentaram alcançar os bandidos, piscando farol alto, aos gritos pela janela. O corpo de João Hélio foi encontrado junto ao carro abandonado pelos bandidos.
O caso provocou uma grande comoção nacional devido à crueldade. A participação de Ezequiel Toledo de Lima, menor de idade na época do crime, levantou uma vasta e polêmica discussão sobre a maioridade penal.
Outras quatro pessoas foram presas. Carlos Eduardo Toledo de Lima foi condenado a 45 anos de prisão, Diego Nascimento da Silva recebeu uma pena de 44 anos e três meses. Os outros dois, Carlos Roberto da Silva e Tiago de Abreu Mattos, foram condenados, cada um, a 39 anos de reclusão.

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