Após o desabamento dos fundos da Pensão Ribeirão na noite de sábado (05/09), as equipes de bombeiros Voluntários e Militar realizaram por cerca de 10 horas as buscas no local, tendo encontrado quatro corpos soterrados em meio as bases de concreto, mobilhas do interior da pensão e demais objetos que vieram a desabar às margens do Rio Caratinga. As vítimas estavam hospedados nos apartamentos 04 4 05 do pensionato.
Os corpos foram levados para o IML de Caratinga. Na tarde de sábado foram identificadas três vítimas, sendo Eugênia Cornélia Valente, de 55 anos; o ex-presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Caratinga, Geraldo Silvério do Nascimento, de 54 anos e Roselene Maria de Oliveira, de 26 anos. A outra vítima resgatada, um jovem, que possivelmente deu entrada na Pensão Ribeirão acompanhado de Roselene Maria de Oliveira, não havia sido identificado até a manhã desta segunda-feira (07/09).
Em conversa com responsáveis do Instituto Médico Legal de Caratinga, a equipe de jornalismo do Super Canal foi informada que desde o ocorrido não houve qualquer contato de possíveis parentes e/ou amigos. O corpo permanecerá no local até esta terça-feira, quando então a Polícia Civil dará início ás investigações sobre o caso. O enterro do corpo dependerá agora de uma determinação da Justiça, caso não haja qualquer identificação da vítima até as próximas horas.
Nesta terça-feira (08/09), a Polícia Civil assumirá o caso e dará início à investigação. Após o desabamento dos fundos da Pensão Ribeirão, que tirou a vida de quatro pessoas, começaram a surgir dúvidas a respeito do que teria causado a tragédia. Segundo o proprietário do imóvel, Paulo Genelhu, há cerca de 15 dias um engenheiro esteve no local analisando a estrutura, que após as enchentes de 2003 e 2004 ficou abalada. O engenheiro contratado a parte pelo proprietário do imóvel, havia lhe informado que “se o prédio não caiu até agora, não cairá nunca mais”.
Documentos anexos ao boletim de ocorrência da Polícia Militar, mostram uma vistoria realizada no dia 22 de janeiro de 2004. No laudo o engenheiro Sebastião Sérgio Soares, atual secretário de obras, recomenda a interdição da parte dos fundos do imóvel que, segundo ele, apresentava trincas, rachaduras nas paredes, escadas, lajes e vigas.
Diante desta recomendação, o presidente da COMDEC, Comissão Municipal de Defesa Civil de Caratinga, Paulo Calegar, interditou o imóvel no dia 23 de janeiro de 2004. No entanto, também anexo ao boletim de ocorrência da Polícia Militar, está uma cópia do “Alvará de Licença, de Fiscalização e de Funcionamento de Estabelecimento”, emitido pela prefeitura municipal de Caratinga em 2 de setembro de 2009, apenas três dias antes da tragédia.
O Super Canal procurou a prefeitura e entrevistou o diretor do departamento de fiscalização Ítalo Guedes Soares, para explicar a emissão do alvará. Ele garantiu que a licença de funcionamento dizia respeito à parte da frente do prédio, que se manteve em pé. Segundo ele o proprietário do estabelecimento omitiu a existência dos cômodos nos fundos, que por serem uma construção adicional ao prédio, não constariam na documentação oficial.
Os corpos foram levados para o IML de Caratinga. Na tarde de sábado foram identificadas três vítimas, sendo Eugênia Cornélia Valente, de 55 anos; o ex-presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Caratinga, Geraldo Silvério do Nascimento, de 54 anos e Roselene Maria de Oliveira, de 26 anos. A outra vítima resgatada, um jovem, que possivelmente deu entrada na Pensão Ribeirão acompanhado de Roselene Maria de Oliveira, não havia sido identificado até a manhã desta segunda-feira (07/09).
Em conversa com responsáveis do Instituto Médico Legal de Caratinga, a equipe de jornalismo do Super Canal foi informada que desde o ocorrido não houve qualquer contato de possíveis parentes e/ou amigos. O corpo permanecerá no local até esta terça-feira, quando então a Polícia Civil dará início ás investigações sobre o caso. O enterro do corpo dependerá agora de uma determinação da Justiça, caso não haja qualquer identificação da vítima até as próximas horas.
Nesta terça-feira (08/09), a Polícia Civil assumirá o caso e dará início à investigação. Após o desabamento dos fundos da Pensão Ribeirão, que tirou a vida de quatro pessoas, começaram a surgir dúvidas a respeito do que teria causado a tragédia. Segundo o proprietário do imóvel, Paulo Genelhu, há cerca de 15 dias um engenheiro esteve no local analisando a estrutura, que após as enchentes de 2003 e 2004 ficou abalada. O engenheiro contratado a parte pelo proprietário do imóvel, havia lhe informado que “se o prédio não caiu até agora, não cairá nunca mais”.
Documentos anexos ao boletim de ocorrência da Polícia Militar, mostram uma vistoria realizada no dia 22 de janeiro de 2004. No laudo o engenheiro Sebastião Sérgio Soares, atual secretário de obras, recomenda a interdição da parte dos fundos do imóvel que, segundo ele, apresentava trincas, rachaduras nas paredes, escadas, lajes e vigas.
Diante desta recomendação, o presidente da COMDEC, Comissão Municipal de Defesa Civil de Caratinga, Paulo Calegar, interditou o imóvel no dia 23 de janeiro de 2004. No entanto, também anexo ao boletim de ocorrência da Polícia Militar, está uma cópia do “Alvará de Licença, de Fiscalização e de Funcionamento de Estabelecimento”, emitido pela prefeitura municipal de Caratinga em 2 de setembro de 2009, apenas três dias antes da tragédia.
O Super Canal procurou a prefeitura e entrevistou o diretor do departamento de fiscalização Ítalo Guedes Soares, para explicar a emissão do alvará. Ele garantiu que a licença de funcionamento dizia respeito à parte da frente do prédio, que se manteve em pé. Segundo ele o proprietário do estabelecimento omitiu a existência dos cômodos nos fundos, que por serem uma construção adicional ao prédio, não constariam na documentação oficial.
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