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domingo, 27 de setembro de 2009

Prefeitura aciona alerta contra a dengue em BH

Se é época de chuva, é tempo de dengue. Enquanto as águas descem sem dó, os mosquitos aproveitam a distração de muitos para depositar seus ovos. E os caminhos para esse velho inimigo são muitos: pratos de plantas, pneus, caixas-d’água destampadas, piscinas abandonadas e tantos outros. O resultado são as dores e manchas pelo corpo, febre e mal-estar. Só este ano, na capital, 12,5 mil pessoas foram contaminadas pela doença, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, sendo que destas 109 sofreram com as complicações da dengue. Para o verão, autoridades de saúde alertam: o cuidado e as ações não podem parar, principalmente agora, início do período chuvoso. Com as pancadas de chuvas, como as do início da semana passada, e os dias ensolarados, como o desse sábado, o alerta para a dengue começa a ficar vermelho. Em 18 de outubro, a Secretaria Municipal de Saúde (SMSA) vai fazer novo Levantamento do Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (Liraa) para avaliar a situação de transmissão da doença em Belo Horizonte. “Nossas ações foram permanentes durante todo esse período, mesmo quando houve a redução no número de casos. Agora, vamos analisar a situação de cada regional e ver onde é preciso intensificar as medidas”, diz o secretário-adjunto da SMSA, Fabiano Pimenta. Ele reconhece que a Região Norte é ainda uma preocupação. Ali foi registrado o maior número de casos da doença este ano, chegando a 6.039 confirmações e 8.385 notificações. Tipo 4 preocupa Mas a grande preocupação, não só de BH mas de todo o país, é com a circulação do tipo 4 da dengue. “Temos hoje os tipos 2 e 3 circulando no Brasil; o 4 já chegou à Venezuela. De acordo com estudos, cerca de 35 mil amazonenses visitam o país vizinho anualmente. O medo é de que, com esse fluxo de turistas, a doença chegue mais rapidamente aqui. Apesar de o tipo 2 ter demonstrado, em epidemias passadas, que é o mais perigoso”, compara. Outra atenção são com as pancadas de chuvas misturadas a dias ensolarados, como os desta semana. “A reprodução do mosquito se torna mais favorável. O tempo que o Aedes aegypti tem para reproduzir o ovo se reduz, passando de 30 para 12 dias”, revela Pimenta. “Mas estamos atentos. Desde janeiro, contratamos 207 agentes para ajudar no combate, fazemos mutirões de limpeza e sempre estamos informando a população sobre os cuidados”, acrescenta. Quando o tempo fecha e a chuva começa, Márcia Rocha não bobeia. Corre para o quintal de casa e retira de lá a coleção de suculentas. “É uma espécie que precisa de atenção redobrada, pois acumula água nas folhas. Primeiro, deixo que ela se molhe, volto com ela para casa e a seco, folha por folha”, conta, dizendo que todo esse cuidado é reflexo do medo de o mosquito da dengue rondar sua residência. “Toda doença endêmica é um problema para a população. Minha filha já foi contaminada há sete anos e lembro que ela sofreu demais com os sintomas”, conta. Na avaliação de Márcia, os cuidados com a dengue não dependem da classe social. “O que vejo muito é aquelas pessoas que, por ignorância, não sabem quais precauções tomar e outras que por arrogância apostam que estão acima do bem e do mal, e o mosquito não as atinge.” Além da atenção com plantas, Márcia fecha os ralos do quintal, por onde escorre a água da chuva. “Todo o cuidado é pouco. Temos que estar atentos e, se cada um fizer a sua parte, não repetiremos todos os anos a mesma história.” Para o verão 2009/2010, Fabiano Pimenta diz que a SMSA está lutando para que reduza o número de pessoas contaminadas pelo mosquito. “Mas para isso não dependemos apenas das ações das autoridades de saúde, mas também do cuidado e atenção da população. Caso contrário, a luta é em vão.”

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