Lavadores de automóveis são presos por furto

Jorge Rodrigues de Oliveira, de 32 anos, Erli Rafael da Silva, de 21 e Elias dos Reis Valério, de 29 anos foram presos na tarde de terça-feira (22/09). Eles são acusados de terem furtado mais de 400 reais em cintos e carteiras que estavam dentro de um fiat uno vermelho. A mercadoria pertencia ao vendedor Edivaldo Miranda, de 62 anos, que fornece os produtos a camelôs. A polícia teria descoberto o furto através de denúncias por telefone. “Nós recebermos diversos telefonemas que falavam de três indivíduos que estavam com um saco na construção onde funcionava a Cantina da Vovó, na Praça Cesário Alvim. Nós deslocamos para lá mas nada encontramos. No entanto informações diziam que um dos indivíduos carregava um balde branco, como o utilizado pelos lavadores de carro. Fomos até o ponto em que eles trabalham na praça e, nas proximidades, encontramos parte dos produtos roubados” – explicou o Sargento Marcelo Rodrigues, da polícia militar.
Segundo o Sargento, eles conseguiram informações de que Jorge Rodrigues estava em posse do resto das mercadorias, e que teria ido para sua casa de táxi. A polícia seguiu para a residência de Jorge, e ele, ao avistar a polícia, teria tentado fugir. Ele foi cercado e preso. A polícia encontrou o resto dos produtos dentro de uma bolsa na casa de Jorge. Jorge teria confirmado a participação de Elias e Erli no furto.
Descobrir a vítima já foi uma tarefa mais difícil, mas a polícia conseguiu chegar até Seu Edivaldo, através de informações nos camelôs. Seu Edivaldo conta que foi pego de surpresa, pois ele ainda não havia dado falta das mercadorias. “Eu tinha trabalhado de manhã, levando os produtos no Shopping Popular, e meu carro tinha ficado estacionado na praça. Depois fui para casa almoçar e dormi. Por volta de 14 horas chegou um policial com meus produtos na mão perguntando se eram meus.” – contou o vendedor.
Jorge e Elias não quiseram dar entrevista. Erli falou pouco negando participação no crime. Sua esposa, Celma dos Santos Silva, o defendeu, afirmando que eram os outros dois acusados que queriam envolver Erli no crime e que ele em nada teria contribuído com o furto. Os três acusados permanecem presos em flagrante delito.