Casa legislativa sem tumultos: reunião de terça-feira volta a ser tranquila

Depois da repercussão do último encontro histórico e polêmico, a reunião desta terça-feira (08/09) na Câmara Municipal foi tranquila. Já o público não compareceu efetivamente como da última vez. A casa legislativa estava mais vazia e sem tumultos. No pequeno expediente os vereadores utilizaram a tribuna para fazer suas considerações .
No grande expediente, aprovação de projetos e pedidos de providência. O projeto de autoria do vereador Ricardo Gusmão que estabelece a obrigatoriedade da emissão de receitas médicas e odontológicas por meio de digitação, obteve três votos contra, mas conseguiu a maioria dos votos a favor e foi aprovado em primeira discussão.
Os nervos ficaram aflorados ao final da reunião, quando o vereador João Roberto Leodoro, o Mestre, falou sobre a CPI, Comissão Parlamentar de Inquérito implantada na Câmara Municipal pelo presidente Tomé Lucas, na semana passada. Mestre questionou qual seria o prazo necessário para que fosse formada a comissão, sendo estipulado o espaço de 15 dias para que voltassem a falar sobre o assunto. Logo em seguida, o legislador Irmão Emerson demonstrou sua insatisfação diante da decisão dos 15 dias de prazo e pediu mais agilidade no processo. O presidente da Câmara decidiu, então, retirar os 15 dias e ficou definido que a comissão, composta por três vereadores, será formada em breve.