O "Jogo da Paz" entre Flamengo e Corinthians, marcado para o dia 15 de setembro, na Palestina, foi adiado por tempo indeterminado. A decisão foi tomada com base no curto espaço de tempo que os clubes e o Governo Federal, idealizador do projeto, teriam para viabilizar questões logísticas, como deslocamento e venda de ingressos.
Apesar de muitas tratativas estarem em estágio avançado, reuniões realizadas durante os últimos dias fizeram com que os responsáveis repensassem sua posições e voltassem atrás. Flamengo e Corinthians divulgarão uma nota oficial nesta quinta-feira explicando detalhadamente os motivos do adiamento da partida."Infelizmente o prazo ficou pequeno. Tínhamos muitos pontos para definir ainda e não foi possível. Mas gostaria de afirmar que os clubes continuam dispostos a ajudar o Governo Federal. Estão dispostos a servir, ainda mais em questões de promoção de paz como essa", explicou Pedro Tengrouse, advogado do Flamengo que vinha tratando diretamente do assunto.Apesar de frustrado, Pedro deixou claro que não há qualquer ressentimento em relação ao presidente Lula ou qualquer setor do Governo Federal. Ele frisou que a "intenção de promover a paz e união dos Povos já tem de ser vista como uma ação nobre"."A realização do jogo, talvez, não seja o ponto principal disso tudo. Por quê? Porque só o fato de o Governo ter buscado concluir isso, levar adiante essa estratégia de paz, merece ser destacado. Ficamos muito entusiasmados com o fato de considerarem Flamengo e Corinthians peças importantes para as relações internacionais do Brasil", ressaltou, complementando."A ideia do jogo está muito bem contextualizada com a história que a gente está vivendo. Que o mundo está vivendo. E o Brasil está totalmente inserido nesse contexto. Por isso, é bom saber que podemos ajudar a disseminar valores como paz, dignidade das pessoas e convivência pacifica entre os povos", afirmou.
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