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quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Com medo de assaltos, comerciante coloca grade em portão de padaria


Cansado de tantos roubos e ameaças, o comerciante João Carlos Ferreira, de 44 anos, decidiu colocar um portão de ferro de 12 metros na porta de sua padaria, localizada em Paulínia, a 177 km de São Paulo. “Nos últimos dez meses, foram quatro assaltos”, contou ele. Para entrar na Big Pão, o cliente espera a liberação de abertura da porta, que ganhou uma trava eletrônica. Do lado de dentro, câmeras mostram quem quer entrar. É como a portaria dos prédios. “Uma parte dos clientes achou legal. A outra reclamou”, admite Ferreira, que diz ter perdido fregueses. “O pessoal passa de carro e acha que a padaria está fechada”. Para evitar perda maior, ele fez propaganda boca a boca e colocou uma faixa bem grande no portão, avisando que a loja está aberta.

Ferreira conta que os roubos ocorreram em outubro, dezembro, fevereiro e no dia 7 de agosto deste ano. O prejuízo total foi calculado em R$ 10 mil. “Esse último assalto foi o mais agressivo. Levaram funcionários e clientes para os fundos da padaria, na cozinha, e mandaram todo mundo deitar no chão. Uma funcionária foi puxada pelos cabelos. A outra, gestante, teve de ficar de joelhos. Foi a gota d'água."

De moto
A padaria fica no bairro João Aranha, considerado de classe média. Ferreira conta que o modo de ação dos criminosos é sempre o mesmo. “Eles chegam em uma moto, descem sem tirar o capacete e mostram as armas”. Os assaltantes costumam levar dinheiro, cigarros e cartões de telefone. Para não barrar todo mundo no portão, o comerciante diz que adotou certas estratégias. “Abrimos o portão quando conhecemos o cliente. Se não o conheço, vejo se está de capacete. Aí eu não abro. Se estiver com uma camisa grande e eu suspeitar de que tem uma arma escondida, também não abro”, revela Ferreira, que veio para São Paulo de Minas Gerais e mora em Paulínia há 20 anos. "A cidade não era assim", lamenta ele, quando comenta sobre a violência.

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